Ministério Público investiga mensagens de ódio contra menino que matou 23 animais

Ministério Público investiga mensagens de ódio contra menino que matou 23 animais
A instituição afirma que abriu um procedimento para acompanhar o caso
O Ministério Público vai investigar as mensagens de ódio contra a criança que matou vinte e três animais de uma clínica veterinária em Nova Fátima, no norte do Paraná, no último domingo (13).
Em nota, a instituição afirma que abriu um procedimento para acompanhar a situação por meio da Promotoria de Justiça do município. Além disso, informou que o menino receberá o devido acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.

“O MPPR destaca que também serão apurados alguns casos de mensagens de ódio dirigidas à criança e sua família, que já chegaram à Promotoria, para eventual responsabilização dos envolvidos. Os autos são sigilosos”, enfatiza o Ministério Público do Paraná.

O Caso

Uma criança, de 9 anos, matou mais de vinte animais no Hospital Veterinário de Nova Fátima. A câmera de segurança registrou quando o menino entrou na ‘fazendinha’ inaugurada há poucos dias.

Vinte e três animais foram mortos com crueldade. Três porquinhos da índia e 20 coelhos foram arremessados contra a parede e alguns deles tiveram as patas arrancadas. Além dos animais mortos, outros foram encontrados soltos pelo local.

No vídeo, o menino aparece pulando o cercado com seu cachorro e correndo no quintal do hospital. A criança fica cerca de 40 minutos no local. A dona da ‘fazendinha’ percebe a movimentação pela câmera de monitoramento, vai até o local e se depara com os coelhos mortos. Nas imagens, ela identificou que se tratava de uma criança.

A Polícia Militar foi acionada pela proprietária do hospital, compareceu ao local e realizou o registro da ocorrência. A Polícia Civil foi informada do caso e segue com as investigações.

A criança foi identificada, o Conselho Tutelar foi informado e as medidas cabíveis foram tomadas. “Como uma criança de 9 anos é a autora, não há implicações criminais. O Boletim de Ocorrência e outras informações foram repassados ao Conselho Tutelar”, diz a Polícia Civil.

 

Informações: Catve

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