A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, apresentou nesta terça-feira, 6, o 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024. Os dados, que reforçam as ações diárias da gestão municipal para monitoramento da doença, foram coletados entre 8 e 13 de janeiro e apontam índice de infestação predial de 2,2%, o que é considerado risco médio. O Lira divide a cidade em cinco setores e o resultado geral considera a média dos percentuais de cada regional (confira em anexo a apresentação completa).
O secretário de Saúde, Clóvis Melo, lembrou que o resultado do primeiro Lira deste ano é menor que o registrado no ano passado, de 2,4%. No entanto, ele destacou que o número de casos de dengue tem aumentado em diversas regiões do Brasil e a cidade está em alerta para conter o avanço da doença. “Precisamos unir forças neste momento e toda a comunidade deve redobrar os cuidados. Vamos seguir com mutirões e outras ações estratégicas, principalmente em áreas críticas apontadas pelo Lira”, afirmou.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio e acima de 4% alto risco. No recorte por setor da cidade, os índices de infestação variaram entre 0,4% e 3,8%. O maior percentual, de 3,8%, foi registrado na regional 1, que compreende as UBSs Parigot de Souza, Guaiapó/Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III. O menor índice, de 0,4%, foi registrado na regional 5, que reúne as UBSs Tuiuti, Internorte, Céu Azul, Paraíso, Cidade Alta, Aclimação, Zona Sul, São Silvestre e Vila Operária.
O município também divulgou informações completas por Unidade Básica de Saúde (UBS) e os principais criadouros do mosquito da dengue. No recorte por unidade, a UBS Morangueira apresentou o maior índice de infestação, de 4,19%, seguida pelas UBSs Pinheiros, com 4,18%, e Tuiuti, 4,02%. Na região das UBSs Paris VI e Ney Braga o percentual ficou em 0%, ou seja, nos imóveis sorteados para o Lira não foram encontrados focos.
O 1º Lira também aponta que o maior percentual de criadouros do mosquito, de 35,97%, está em recipientes plásticos, garrafas, latas, entulhos de construção e outros. Na sequência, com 33,69% dos criadouros, estão os pequenos depósitos móveis, como vasos com água, pratos, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de depósito de construção e outros.
Mobilização – No sábado, 3, a Prefeitura de Maringá realizou um super mutirão em todos os bairros das áreas de abrangência das 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde estiveram em 3.083 imóveis. Desse total, em 1.711 imóveis foram realizadas vistorias e em outros 1.372 não havia ninguém na residência. Os agentes eliminaram focos do mosquito da dengue em 2% das residências vistoriadas. Em breve, o município divulgará o cronograma de novos mutirões.