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Além da caça ilegal, o grupo é investigado pela pesca de espécies ameaçadas de extinção; onça foi baleada na unidade de conservação.
Foz do Iguaçu e Paraná – A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (18) uma operação contra um grupo criminoso especializado na caça ilegal e na pesca predatória no Parque Nacional do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Um suspeito foi preso em flagrante.
As equipes cumpriram seis mandados de busca e apreensão, nas cidades de Nova Prata do Iguaçu e Capanema. A ação teve apoio de agentes do Instituto Chico Mendes (ICMBio) e da Polícia Militar Ambiental.
A Justiça também determinou medidas de restrição de liberdade com a aplicação de tornozeleira eletrônica em três suspeitos. Durante o cumprimento de uma das ordens judiciais, um dos alvos foi preso em flagrante após tentar esconder armamentos em um local onde funcionava uma rinha de galos.
Todos os animais que estavam no espaço – 31 galos, ao todo – foram resgatados. O suspeito preso foi multado em R$ 93 mil pela Polícia Ambiental, por maus-tratos à fauna e posse irregular de armas.
Espécies ameaçadas de extinção entre os alvos dos criminosos
Segundo a PF, as investigações apontam, que a quadrilha contava com uma logística estruturada para o cometimento dos crimes ambientais no Parque Nacional do Iguaçu. Parte do grupo acompanhava o trabalho de fiscalização de equipes ambientais e da polícia, na tentativa de evitar abordagens.
Além da caça, de catetos, veados-mateiros e pacas, o grupo é investigado pela pesca de espécies ameaçadas de extinção, como o Surubim-do-Iguaçu, atividade proibida no parque.
Elementos colhidos anteriormente, incluindo a análise de dados telemáticos e apreensões de armamentos e munições, demonstraram que os suspeitos agem de forma profissional e reiterada, chegando a monitorar as atividades de fiscalização policial e do ICMBio para evitar flagrantes”, detalha a PF.
A operação resultou na apreensão de armas, munições, materiais de caça e pesca e galos utilizados em rinha.
Fonte Ric Record
